segunda-feira, 29 de julho de 2013

Lista Futebolística 28Julho2013 – Todo Mundo Tá Feliz!!!

Boa noite a todos vocês meus caríssimos da Lista Futebolística.

Não escrevi ontem pelo placar do chamado superclássico, mas sim porque estava cansado e saltitando os canais da TV no meu sofá. Nessa atividade deparei-me com o cardápio sessão trash de domingo. Parei em qual programação? Na mais trash e psicodélica de todas. O programa do Sílvio Santos.

“Oi, dançando”.

Naquela plateia de seres pra lá de estranhos são julgados os calouros mais estranhos ainda.
O homem de terno com microfone (juro que vou procurar um daqueles na Cia do Terno) perguntou a sua plateia sedenta por aviãozinhos:

_ Quem aqui é hipocondríaco?

Um silêncio na plateia. Aí o Abravanel percebeu que o nível da pergunta estava alto, disse:

_ Quem aqui sabe tudo de doença?

Não faltaram braços das senhoras para o ar. Chamou uma delas e perguntou:

_ O que faz um oftalmologista?
_ Cuida do ouvido. Respondeu a dona.

É ou não é demais?
Aí me aparece no palco, sob muitos aplausos; Ary Toledo.
O anedotista da corte de Dom João VI com seus anos de piadas sem a menor graça. Minha memória escavou a lembrança da televisão Telefunken que foi a janela do conhecimento na minha infância. Aquela TV grande, pesada, colorida, com botões, um controle de volume que deslocava na horizontal e que nunca, nunca teve uma imagem decente.

Bem, para limpar minha barra diante de tantos detalhes da confissão de estar assistindo ao homem do carnê do baú – que agora oferece produtos Jequiti – vou colocar a culpa na Amanda. Ela adora o quadro do Roda-roda, aquele que as donas rodam a roleta e tentam descobrir a palavra secreta, e fica pedindo minha ajuda. Lembrei! Na década de 80 se chamava Roletrando. Tinha a Porta da Esperança, o Peão e o melhor de todos: o Show de Calouros.

Êita eu que já passei dos trinta...

Pois bem caríssimos, se a culpa de eu assistir à nossa programação deprimente dos domingos é da Amanda. A culpa pela sapatada que o Cruzeiro deu no Galo também é.

Vou revelar o segredo. Pedrinho tem um par de sapatos do Atlético e em todos os jogos da Libertadores a Amanda o pôs no menino. Eu falava com ela:

_ Não esqueça do sapato que tá dando sorte.

Embora não acreditasse na minha bobagem, depois do título do Galo ela levou a sério e, segundo confissão, mudou o ritual e colocou o pé esquerdo primeiro. Pronto, o Cruzeiro se beneficiou enormemente do sapato da sorte da Libertadores.

Falando quase sério, ficou barato para o Galo. Entrou em campo com um time misto de reservas com juniores (todos de ressaca) e tomou um sarrafo dos celestes. O time azul não quis nem saber se tinha gente com cabeça doendo ou garganta seca pelas noitadas e fez o que tinha que fazer, partiu para cima e encaçapou 4 a 1. Ainda chegou à liderança e certamente lutará por posição mais honrosa neste ano.

Por fim, ficou todo mundo feliz nesta semana em Minas Gerais. Os alvinegros pelo título da Libertadores e os celestes pela vitória com goleada no clássico.

Quem disse que enquanto um ri o outro tem que chorar?
Instauramos o Marxismo futebolístico no Mineirão.

Das coisas que coisam minha cabeça:

  • O Para Francisco fez discursos muito humanos;
  • Francisco é carismático, simples e latino;
  • O Dilmo não apareceu na cerimônia de despedida do sumo pontíficie;
  • Acho que a lembrança da última vez que falou ao público com uma autoridade mundial conteve a presidenta;
  • Juro pra vocês, eu adora escrever PRESIDENTA;
  • O problema é que sempre erro a última letra;
  • Em 2009, na semana da final da fatídica Libertadores, houve um clássico também;
  • O Cruzeiro entrou com um time reserva e foi derrotado por 3x0;
  • Ainda bem que desta vez o jogo foi depois da final.


Grande abraço a todos vocês meus caríssimos.

Um comentário:

Nelio Souto disse...

A mandinga do sapato do Pedro não é só para a Libertadores? Não vale para o Brasileirão, oreia.
Vamo que vamo...