Depois
de muito tempo.
Numa
madrugada uma mulher me tirou do sério.
Tirou-me
da inércia.
Mais
que por minha massa em movimento.
Aquela
senhora me encantou.
Um
tronco morro acima.
Ah!
Adélia, que Prado cheio.
Queria
ser seu filho, irmão, namorado, pai...
Um
vizinho que fosse para te importunar.
Queria
ter de suportar sua voz durante o dia.
Devorar
crua.
Petiscar
ao azeite.
Dedicar
um poema.
Morar
eternamente na sua bagagem.
Por
você eu não morreria.
E
besta sou de pensar na morte e perder sua existência?
Jamais!
Vossa
Majestade me encheu do viver.
Sua
voz, suas letras e sua história.
Na
minha verdade, Adélia é que é mulher de verdade.
Viva
sempre!
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